Este trabalho se refere a dissertação de mestrado apresentada em banca em maio de 2012 no Programa de Pós-Graduação em Economia na Universidade Federal do Espírito Santo, a qual contou com a orientação do professor Arlindo Villaschi Filho. A dissertação teve como objetivo analisar como o Brasil tem colocado em sua agenda (entre 1930 e 2012) as políticas de ciência, tecnologia e inovação em uma abordagem sistêmica e interativa. Utiliza-se da abordagem teórica de sistemas nacionais de inovação, na tradição de Aalborg, a qual ressalta: políticas sistêmicas conduzidas pelo Estado-Nação, processos de aprendizagem advindos de interações entre agentes, e é pautado em capacidades de aprendizagem idiossincráticas às diferentes nações. Esta abordagem encontrou espaço para se desenvolver teórica e empiricamente na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a partir das décadas de 1980/90, que atualmente é referência de pesquisa no tema.